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Cyrille Fourny, Executivo da Helibras morre em acidente de ônibus que esmagou táxi em São Paulo

Cyrille François Fourny,de 50 anos, era vice-presidente financeiro da fabricante de helicópteros Helibras desde 2011. Executivo francês que morava no Brasil é uma das duas pessoas que morreram no acidente entre dois ônibus e um táxi na Avenida Vereador José Diniz, na zona sul de São Paulo, ocorrido na manhã desta quarta-feira, 12. O acidente também deixou oito feridos, todos passageiros dos ônibus.

Ele viajava como passageiro do táxi atingido. Segundo a empresa, ele trabalhava na Airbus Helicopters desde 1988 e já havia atuado anteriormente na Helibras como chefe de controle, de 1995 a 1999. Era casado com uma brasileira e tinha dois filhos. No momento do acidente, estava a caminho da empresa.

O motorista do táxi, Ronaldo Voltan, também morreu. Voltan estava na empresa Cooper Luxo, de táxis de luxo, havia cerca de um mês.

O ônibus que esmagou o táxi teria sido fechado pelo taxista no corredor, segundo informações da SPTrans dada à reportagem da TV Globo. O automóvel ficou totalmente destruído. Depois de passar por cima do táxi, um Corolla preto, ainda bateu em um outro ônibus que trafegava à frente. O acidente ocorreu na altura da Rua Laplace. Os oito feridos tiveram ferimentos leves e quatro foram encaminhados para os hospitais Bandeirantes e do Servidor Público. Segundo o Corpo de Bombeiros, a pista foi totalmente liberada por volta das 15 horas.

Assim que o semáforo fechou, o ônibus bateu na traseira do táxi e depois esmagou o carro. Os dois veículos chocaram-se com outro ônibus, que estava à frente.



Segundo a delegada, o tacógrafo do ônibus apontava velocidade compatível com a do corredor de ônibus da avenida, que é de até 50 km/h. Também conforme relato da delegada, há vestígios de frenagem de cerca de três metros no local do acidente.

O motorista disse ainda à polícia que dirige o mesmo veículo --da marca Volvo, biarticulado-- há 11 anos e que está na profissão há 20, sem ter se envolvido em nenhum acidente neste período. Ele afirmou também que não toma remédios de uso controlado, nem consome bebidas alcoólicas.

O coletivo tem capacidade para transportar cerca de 200 pessoas (sentadas e em pé) e, no momento da colisão, estava com 150 passageiros, de acordo com o motorista.

Além do motorista, três testemunhas depuseram à polícia: um inspetor, um policial militar e um fiscal que estava na plataforma de embarque e presenciou o acidente. O depoimento do fiscal vai ao encontro da versão do motorista. A testemunha disse à delegada que o táxi fez uma manobra brusca ao mudar de faixa para o corredor.

A polícia abriu inquérito para apurar as responsabilidades do acidente. O laudo pode demorar até 30 dias para ser concluído.

Maria Teresa Fourny, esposa de Cyrille soube da notícia de sua morte pela TV. Estava na academia, ao chegar em casa viu o acidente e identificou o veículo que ele costumava usar. As duas crianças de 9 e 14 anos estão em choque pela perda tão repentina do pai.

Nota do Autor

Itajubá News deixa condolências a todos os familiares, conheci Cyrille, um ser humano incomum, esbanjava uma energia incrível, entusiasta e amante da vida! Infelizmente, há fatos da vida que não há respostas, que o Amor cubra os que o amavam ( e sempre o amarão) para superar a perda...